Zumbis Marvel

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sou um entusiasta quando o assunto são zumbis, mortos-vivos, infectados, enfim, essas definições ficam para outro tópico. Pensando nisso e querendo continuar minha série de posts, vamos entrar em outro dos muitos universos da Marvel, o universo dos Zumbis Marvel.
Tudo começou quando Mark Millar resolveu criar em uma das histórias do Quarteto Fantástico Ultimate uma terra completamente habitada por zumbis, onde um Reed Richards entra em contato com uma versão zumbificada sua e sem ter conhecimento disso acaba atravessando um portal interdimensional para encontrá-lo.
marvel zumbis 2
Uma história aparentemente séria, pelo menos até cair nas mãos de Robert Kirkman que soube trabalhar de forma bem humorada com esse novo universo de zumbis e criar o que eu definiria como uma das mais divertidas histórias dos últimos anos.
Com arte de Sean Phillips nas primeiras edições, Zumbis Marvel consegue agradar bastante até aqueles menos familiarizados com a editora, mas é seu quinto volume que merece destaque. Escrita por John Layman e com arte de Fabiano Neves, dá-se aqui um crossover entre Army of Darkness e Marvel.
Outro ponto alto da série são as capas, que são releituras de capas clássicas da Marvel com os personagens zumbificados.
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Os volumes estão ligados uns aos outros, mas não precisam ser necessariamente lido na ordem cronológica, então fiquem abaixo com os links para download:

Zumbis Marvel: Prelúdio
http://tudofreedownloads.blogspot.com/2007/05/ultimate-fantastic-four-preldio-para.html
Zumbis Marvel: vol. 1
http://tudofreedownloads.blogspot.com/2007/05/marvel-zombies-srie-1.html
Zumbis Marvel: vol. 2
http://tudofreedownloads.blogspot.com/2008/04/marvel-zombies-srie-2-completa.html
Zumbis Marvel VS Army of Darkness
http://tudofreedownloads.blogspot.com/2009/01/marvel-zombies-vs-army-of-darkness.html
Zumbis Marvel: Dead Days
http://tudofreedownloads.blogspot.com/2008/04/marvel-zombies-dead-days.html

UFC 104: Machida Vs. Shogun

domingo, 25 de outubro de 2009

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Na madrugada de hoje ocorreu a 104ª edição do UFC, Ultimate Fighting Championship, o maior evento de MMA do mundo. As lutas principais da noite foram o combate entre Cain Velasquez Vs. Ben Rothwell e a disputa pelo cinturão dos light heavyweights pelos brasileiros Lyoto Machida e Maurício Rua. Como aconteceu com a edição passada do Ultimate, faço um resumo da noite aqui no Nerdshots.

Co-main event of the evening: Cain Velasquez Vs Ben Rothwell.

Este foi um combate importantíssimo para ambos. Velasquez, americano de descendência mexicana, vinha de cinco vitórias consecutivas contra nenhuma derrota em seu histórico no MMA, sendo a última delas contra o duríssimo francês Cheick Kongo, sendo esta a única por decisão dos juízes. Com seu nome sendo cada vez mais cotado para uma disputa de cinturão, mais uma vitória neste momento seria de grande ajuda para sua carreira.

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Rothwell, 30-7, por outro lado, era o campeão dos pesados da extinta associação IFL, que foi comprada pelo UFC. Após uma rápida passagem pelo Afliction, que também foi adquirido pelo evento americano, Rothwell estava pronto para enfrentar os maiores desafios de sua vida no palco mais visto do mundo.

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A luta se deu como previsto: Velasquez avançou para cima de Rothwell com socos e compensou a grande diferença de tamanho colocando a luta no solo. Tudo que víamos na tela do UFC 104 era o gigante da IFL sendo cada vez mais castigado por Cain sem conseguir se defender e já exausto nos primeiros minutos da luta.

O segundo round continuou da mesma forma, e quando Cain Velasquez conseguiu encurralar Rothwell em uma das grades do octagon desferindo diversos socos em sua cara o árbitro, Steve Mazzagatti, interrompeu a luta aos 48s sob protestos de Ben que se afirmava apto para continuar na disputa.

Main event: Lyoto “The Dragon” Machida Vs. Maurício “Shogun” Rua

Com certeza a melhor e mais polêmica luta da noite.

Ambos lutadores conhecidos, mas apresentações são sempre necessárias: Lyoto é o atual campeão dos meio-pesados do UFC, Invicto na carreira com até então 15 vitórias sendo as últimas contra adversários expressivos como: Thiago Silva, Rashad Evans e Tito Ortiz. O faixa preta de Caratê é o atleta menos atingido do MMA atual e até esta luta não havia perdido sequer um round na organização. Seu estilo diferenciado causa confusão nos adversários que acabam por cair em seus poderosos socos que vem geralmente de contragolpes feitos nos erros alheios.

Shogun, campeão do Pride GP 2005, é faixa preta de Muay Thai e Jiu Jitsu, e vinha embalado por alguns KO’s contra os membros do UFC Hall of fame Mark Coleman e Chuck Lidell. Apesar de não muito conhecido em comparação ao seu oponente, Shogun cultiva vários fãs devido ao seu estilo agressivo e “para frente” durante o combate. Somente três de suas lutas foram para decisão dos juízes.

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Como era de se esperar, não foi um embate rápido ou impetuoso. Os lutadores estavam bem preparados e muito cautelosos, já que o mínimo erro poderia decidir a luta para qualquer um dos lados. Machida usou sua já clássica estratégia: Uma boa movimentação, alguns chutes rápidos para abrir caminho e preparar-se para o contragolpe devastador. Shogun, por sua vez, usou uma impecável base de Muay Thai e minou os avanços de seu adversário com devastadores chutes que deixaram as pernas e tronco de Lyoto com visíveis hematomas.

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Os cinco rounds da luta foram praticamente assim: Entra e sai. Ninguém queria permanecer muito tempo dentro do círculo de ação do oponente. Outro fator que era bastante comentado era o jogo de chão de Shogun, que todos achavam ser superior ao de Lyoto. O carateca, porém, defendeu todas as tentativas de takedown do curitibano. Algo que também merece ser comentado é o preparo físico excepcional dos brasileiros, que em nenhum momento dos cinco rounds, ou 25 minutos de luta desistiram, desestimularam ou abaixaram as guardas.

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A disputa de cinturão acabou com uma decisão polêmica com até mesmo Dana White presidente do UFC achando o resultado controverso. Machida manteve seu cinturão com os três juízes marcando as mesmas notas: 48-47.

Caros leitores, caso houvesse um botão que ligasse e desligasse a imparcialidade neste texto ele seria desligado agora.

Em minha singela opinião, e como já dito, nada imparcial, Shogun merecia o título e a vitória. O lutador foi sempre para cima de Machida conseguindo conectar cada vez mais golpes e minando a resistência/movimentação de seu adversário. Apesar de levar alguns socos em counter, víamos sempre uma guarda alta protegendo a face que estava limpa e sem sangramentos no final da luta. Shogun ainda conseguiu acertar socos e joelhadas em Lyoto enquanto o prendia nas grades que conseguiram cortar seus lábios nos últimos rounds.

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Entendo que comercialmente uma vitória para Machida é mais interessante para o UFC e até para o Brasil, que podem se gabar de ter um campeão invicto e aumentar mais ainda o peso do nome “Dragão” que Machida ostenta, e sem contar que uma revanche entre os dois brasileiros, que já foi confirmada, seria um dos eventos de maior vendagem da história.

No começo da luta torcia por Machida, pelo Caratê e pela invencibilidade. No Decorrer do combate, no entanto, Shogun conquistou minha admiração, respeito, e minha torcida, não somente neste, mas em todos seus próximos desafios.

Vídeos da Luta: Lowkick.com

Download das Lutas: UniversoMMA.blogspot.com

Anime como deve ser: Bonus Stage

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

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Pois bem, a sequência deveria ter três posts. Deveria, mas o post de Evangelion ficou muito extenso. Portanto, venho agora com o Bonus Stage, apresentando uma exceção à regra dos animes finitos (não, não falarei sobre Pokémon). Falarei sobre o melhor exemplo de final alternativo que tenho conhecimento: Full Metal Alchemist.

5 Full Metal Alchemist (Hagane no Renkinjutsushi)

Enfim, depois do lançamento da série “Brotherhood”, todos sabem que o final da primeira série é alternativo. Aqui cabe uma digressão: chamo de anime com final alternativo aquele cuja história não termina da mesma forma que no mangá. Isso pode acontecer por diversos motivos: agradar o público, censura televisiva, corte de verbas ou porque o mangá de origem ainda não terminou, caso de Full Metal Alchemist (FMA, daqui para a frente). Voltando ao raciocínio inicial, quando assisti FMA pela primeira vez, há cerca de dois anos, nem desconfiei que a história do anime tomou um rumo diferente da do mangá a partir do episódio vinte e poucos, de tão bem feita que a história alternativa ficou. Os 51 episódios da primeira série de FMA deixaram uma história muito bem amarrada e atraente, apesar de praticamente metade da série não ter saído da cabeça da autora do mangá, Hiromu Arakawa.

“Pessoas não podem ter nada sem sacrificar algo. Você precisa apresentar algo de igual valor para ganhar esse algo. Este é o princípio da troca equivalente da alquimia.” A frase dita por Alphonse no começo de todo episódio explica bem o mundo do anime. FMA se passa em um mundo paralelo ao nosso, onde é possível fazer alquimia (jura?) possuindo um pouco de conhecimento, um círculo de transmutação e respeitando o princípio da troca equivalente. Simples assim.

A história começa in media res, com a chegada dos irmãos Elric – Edward e Alphonse – a uma cidade qualquer do interior, procurando pela Pedra Filosofal que, segundo alguns rumores, estava em posse de algum habitante. Após desmascarar um líder religioso charlatão que usava uma falsa Pedra Filosofal, a razão de Ed e Al buscarem o tesouro máximo da alquimia (a Pedra) é revelada em alguns episódios Flashback. Numa tentativa de reviver a falecida mãe, os dois irmãos quebram um tabú da alquimia e realizam uma forma proibida de alquimia: a transmutação humana. A empreitada é mal sucedida e Edward acaba perdendo sua perna esquerda, enquanto Alphonse perde seu corpo todo. Num último esforço, Edward sacrifica seu braço direito para fixar a alma do irmão numa armadura. Para substituir os membros perdidos, Ed passa a usar Automails, que são próteses mecânicas. São os membros mecânicos que rendem a ele o apelido de “Full Metal”.

Assim, começa a jornada dos irmãos em busca da Pedra Filosofal (que permite que seu usuário ignore o princípio da troca equivalente) para assim recuperarem seus corpos. O caminho mais fácil encontrado para conseguir influência e recursos para a jornada é ingressar no exército. Assim, Edward torna-se um Alquimista Nacional: um subordinado das forças armadas, mas com relativa liberdade para pesquisar e procurar informações sobre a Pedra Filosofal. Em sua jornada, os irmãos Elric descobrem vários podres do exército, bem como se envolvem com seres míticos da alquimia: os Homúnculus.

O que mais me impressionou em FMA é a atmosfera constante de melancolia, por mais coloridos que sejam os cenários e por mais que as piadas sejam engraçadas. A marca de tristeza do passado dos irmãos Elric está profundamente enraizada ao longo de toda a trama. Além disso, os acontecimentos ao longo da jornada em busca da Pedra Filosofal, os podres do exército, o mistério do nascimento dos Homúnculus, tudo colabora para a atmosfera do anime ficar ainda mais pesada à medida que a Pedra Filosofal se aproxima. É muito interessante observar um anime de ação/aventura, voltado para meninos, que explore tão bem o psicológico dos personagens (na medida do possível. Não esperem uma profundidade do nível de Evangelion). Talvez seja a mão feminina da Hiromu no começo da série.

Por que assistir FMA? Porque é uma mistura finíssima de elementos que fazem um bom anime: bom enredo, profundidade dos personagens, boa trilha sonora (músicas de abertura e encerramento EXCELENTES) e, o mais importante para se gostar de um anime (de um livro, um filme, um seriado): FMA é emocionante. É comovente. Nos faz acompanhar toda a alegria e sofrimento dos irmãos Elric, do Coronel Mustang, da Winry, etc. Digo, sem vergonha nenhuma, que FMA é um anime que mexeu emocionalmente comigo. Mais do que recomendado.

Baseado no mangá homônimo, ainda em publicação, de Hiromu Arakawa, FMA foi exibido pela primeira vez no Japão pela emissora MBS-TBS, entre outubro de 2003 e outubro de 2004. No Brasil, a série é exibida pelo canal Animax e pela RedeTV!. Até chegou a passar aqui no Maranhão, mas logo foi suprimido pela “maravilhosa” programação local. FMA possui um filme de 2005, que dá o verdadeiro “ponto final” à série: Conqueror of Shambala (Shamballa wo Yuko Mono). A série “Brotherhood”, iniciada em abril deste ano, conta até agora com 28 episódios e promete ir até o 63. É ver pra crer.

Download dos episódios: http://www.alchemistproject.xpg.com.br/#

(a qualidade das legendas desse site não é das melhores, mas tem tudo em um lugar só).

Anime como deve ser: parte III

domingo, 18 de outubro de 2009

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10 posts em pouco mais de 10 dias. Nenhum post em mais de 15 dias… Estamos indo bem! Enfim, depois de quase um mês, termino aqui (ou não) a sequência de posts sobre animes finitos. Os dois últimos animes foram deixados por último devido à dificuldade de falar satisfatoriamente sobre eles. Vamos ao primeiro deles: Evangelion.

PS: Depois que terminei de escrever sobre Evangelion, pensei: “Putz! Que post grande!”. Assim, para não deixar os leitores muito cansados, vou deixar este post somente sobre Evangelion e farei uma parte IV posteriormente. Até lá.

4 Neon Genesis Evangelion (Shin Seiki Evangelion)

Pronto. Lembram que eu disse que era difícil falar sobre os animes deste (e do próximo) post? Pois é, comecei logo “de com força”. Na verdade, Evangelion foi o primeiro anime sobre o qual pensei em falar nesta sequência, mas resolvi deixar por último, porque os melhores sempre vêm por último (ou no penúltimo post, enfim).

Evangelion é uma dessas séries que atraem os fãs para o mundo dos animes. É, sem dúvida, a animação que mais deu o que falar nos anos 90 e, até hoje, dá muito o que falar, com os filmes produzidos nos anos 2000: Rebuild of Evangelion 01 e 02 (que ainda não assisti). Em fins dos anos 90, Evangelion literalmente arrebatou uma legião de fãs (Sckar que o diga) de anime para o mundo das teorias acerca dos anjos, segundo impacto, Seele, plano de aperfeiçoamento da humanidade, entre outras coisas, que seria o nosso mundo em 2015, após uma série de calamidades a serem explicadas nos 26 episódios da série e seus 4 filmes.

O anime é um Sci-fi que se passa, como já disse, no ano de 2015, num planeta Terra pós-apocalíptico: no ano 2000, uma misteriosa explosão ocorrida no Pólo Sul derreteu a calota polar, elevando o nível do mar em 20 metros. Seguiram-se a isso inúmeras outras catástrofes naturais, guerras civis, crises econômicas, fome, entre outras coisas que acabaram por reduzir a população humana à metade em pouco tempo. Tal evento ficou conhecido como o “Segundo Impacto”. Quinze anos depois, quando a humanidade apresentava sinais de recuperação, um batalhão de seres gigantes não-identificados começa a atacar a cidade de Tokyo-3 (Tóquio reconstruída pela 2ª vez). Tais seres ficaram conhecidos como “anjos”.

Para combater o ataque dos anjos, surge uma organização chamada NERV, que desenvolve uma espécie de robô orgânico gigante chamado “Evangelion” (ou, simplesmente, EVA). Os EVAs, porém, não podem ser pilotados por qualquer um. Eles possuem vontade própria e os únicos capazes de pilotá-los são crianças que, curiosamente, nasceram no ano do segundo impacto. Coincidência? Quem sabe.

A história começa com a chegada de Shinji Ikari a Tokyo-3, atendendo ao chamado de seu pai, Gendou Ikari, comandante-chefe da NERV que deixou o filho aos cuidados de um tio há mais de 10 anos e nunca mandou notícias desde então. Shinji vai desanimado ao encontro do pai, porém nutrindo uma vã esperança de filho abandonado que Gendou queria algum tipo de reaproximação. Pura ilusão. Shinji foi chamado unicamente para pilotar o EVA unidade 01, pois Rei, a piloto, estava gravemente ferida. O rapaz reluta, mas aceita a tarefa que seu pai lhe pede, mesmo estando profundamente magoado com ele. Entrando no EVA-01, Shinji consegue um nível de sincronização impressionante com a criatura (lembra que os EVAs não podem ser pilotados por qualquer um? Pois é), mas, mesmo assim, não sabe pilotar o EVA e muito menos lutar. Assim, na sua primeira luta contra um anjo, o garoto apanha feio e fica inconsciente dentro do EVA. Então algo surpreendente e misterioso acontece, provando que o EVA não é so um robô, como todos pensavam. O que? Assistam e verão.

O mais interessante em Evangelion não é o ambiente pós-apocalíptico que ele mostra, nem os robôs gigantes pilotados por adolescentes de 14 e 15 anos. O que é extremamente interessante neste anime é a profundidade psicológica dos personagens. Ao longo da trama, percebemos que Shinji, Rei, Asuka, Misato, Gendou e a grande maioria dos integrantes da NERV têm suas motivações – que não passam NEM PERTO de salvar o mundo – próprias de estar na organização. À medida que a história se desenrola, as sombras e fantasmas interiores dos personagens vão aparecendo e crescendo cada vez mais, levando o espectador a duvidar, por vezes, se a luta com os anjos pela sobrevivência, ou os mistérios que cercam a NERV e o segundo impacto, são os pontos centrais do enredo, ou se são apenas um pano de fundo onde desenrolam-se os conflitos mentais de Shinji, Asuka, Rei e Misato, principalmente.

Por que assistir Evangelion? Simplesmente porque foi o anime que encabeçou os anos 90 tanto em termos de qualidade técnica, como em termos de qualidade da história. Como exemplo de qualidade técnica, podemos citar a atmosfera sufocante que o enquadramento cria no espectador, como na cena em que Shinji e Rei passam quase 20 segundos em silêncio dentro de um elevador (silêncio MESMO. Nada de trilha sonora, só aquele sonzinho de elevador), mostrando que, apesar de precisarmos uns dos outros para seguir em frente, temos medo de nos machucar nos aproximando demais das pessoas. Enfim, os personagens de Evangelion são demasiadamente humanos e é isso que dá complexidade ao enredo, sendo também, o segundo motivo pelo qual recomendo que assistam Evangelion. Precisa de outros motivos? Claro que não. Assistam e discordem de tudo o que foi dito aqui, porque consenso em Evangelion é uma coisa que não existe.

Dirigido por Hideaki Anno e produzido pelo Estúdio Gainax. Evangelion é baseado no mangá homônimo (ainda não finalizado), produzido pelo mesmo estúdio, de Yoshiyuki Sadamoto. Seus 26 episódios foram exibidos na TV Tokyo entre outubro de 1995 e março de 1996. Dois de seus filmes - “Death and Rebirth” e “The end of Evangelion” – datam de 1997 e os outros dois - "Rebuild of Evangelion 01: You are (not) Alone” e “Rebuild of Evangelion 02: You can (not) Advance” – são de junho deste ano. Em 2003 a série foi remasterizada e foram adicionadas algumas cenas novas. No Brasil, a série original foi exibida pelo canal Locomotion em 1996 e a versão remasterizada foi exibida em 2003, pelo canal Animax. A série continua em exibição no canal NGT, canal brasileiro que não tem filial no Maranhão…

Download dos episódios: http://emporioanime.co.cc/downloads/episodios-evangelion.html

Download dos 2 primeiros filmes: http://animes-down-filmes.blogspot.com/2008/01/neon-genesis-evangelion.html

Não achei o download dos 2 últimos filmes. Quando achar, edito aqui.